Segundo cálculos recentes do FMI, a dívida brasileira atingiu 87% do PIB em 2024. Este número é significativamente superior ao de nações como México (57,7%), Colômbia (55,8%) e Chile (41%).
É importante notar que a metodologia utilizada pelo FMI difere da do Tesouro Nacional, levando a valores mais altos e impactando comparações internacionais.
Apesar do alto índice, o Brasil se destaca em um cenário global. Juntamente com a Turquia, é um dos poucos países em que a proporção da dívida em relação ao PIB não aumentou desde 2019. Isto contrasta com a tendência de alta observada globalmente a partir de 2020, impulsionada pelos impactos da pandemia de covid-19.
"A dívida pública brasileira se manteve praticamente estável desde o período pré-pandemia." concluiu o FMI.
A variação entre 2019 (87,1% do PIB) e 2024 (87,6% do PIB) foi mínima, representando uma diferença absoluta de apenas 0,5%.
Em contraste, a média da dívida em relação ao PIB nos países do G7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) é de 124%, de acordo com o FMI.
Países ricos, como os membros do G7, conseguem lidar com níveis de dívida mais altos sem comprometer a confiança dos investidores, devido à sua maior renda e taxas de juros significativamente menores.
A situação da dívida brasileira, apesar de estável em comparação com a tendência global, permanece um desafio que requer atenção e análise criteriosa para o futuro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA