O Citigroup está entre as empresas americanas que estão diminuindo seus esforços em iniciativas de "diversidade". Essa mudança ocorre em um cenário de crescente pressão política e legal, que tem levado diversas empresas a reavaliarem seus programas.
Outras companhias como Accenture, Booz Allen Hamilton e Deloitte também seguiram o mesmo caminho, abandonando suas metas de "diversidade". A justificativa frequentemente citada são as ordens executivas emitidas durante o governo Trump, que colocaram em xeque as práticas de diversidade nas empresas.
Em junho de 2023, a Suprema Corte dos EUA tomou uma decisão importante ao eliminar as políticas de ação afirmativa nas admissões universitárias. Essa decisão reverberou no mundo corporativo, incentivando muitas empresas a repensarem seus programas de "diversidade" e inclusão.
A pressão para reduzir a influência da cultura woke tem afetado até mesmo gigantes como a PepsiCo. O diretor-executivo da empresa, Ramon Laguarta, anunciou que a PepsiCo deixará de estabelecer metas de representação na força de trabalho.
"A PepsiCo tem refinado sua abordagem para alinhar-se à estratégia de negócios de longo prazo, ao responder aos mercados locais e focar em princípios que impulsionam um crescimento sustentável." disse Ramon Laguarta, diretor-executivo da PepsiCo.
Além disso, a empresa planeja expandir seu programa de "diversidade" de fornecedores para incluir também pequenas empresas. Essa mudança de direção reflete uma adaptação às novas demandas e um foco maior em resultados.
Empresas como Amazon e Walmart também fizeram ajustes em seus programas relacionados à cultura woke, respondendo às pressões contra iniciativas de "diversidade". Durante o governo Trump, houve até mesmo ameaças de investigações sobre "práticas de diversidade ilegais", o que resultou na redução de postos de trabalho ligados à área.
Essa tendência de recuo nas iniciativas de "diversidade" demonstra como as empresas estão cada vez mais atentas ao cenário político e legal, buscando adaptar suas estratégias para garantir a sustentabilidade de seus negócios. Afinal, o que importa é o resultado final, e não o discurso politicamente correto.
O que vemos é uma busca por meritocracia e resultados, em vez de ceder a modismos ideológicos. E, como conservador, vejo com bons olhos essa correção de rumo no mundo empresarial. Menos ideologia, mais resultados. Simples assim.
*Reportagem produzida com auxílio de IA