Nesse período, foram confirmados 32 casos da doença em todo o estado, número bem superior ao registrado em todo o ano passado, quando houve duas confirmações e um óbito. Este é o maior número de casos registrados no estado desde 2018, quando foram confirmados 502 casos autóctones (adquiridos no próprio município onde a pessoa reside), com 175 óbitos.
Os registros da doença neste ano ocorreram em cidades que compõem as regiões de Bauru, Campinas, Piracicaba e São José dos Campos. Em dois casos, o local onde a doença foi contraída ainda está em investigação. Há ainda dois casos importados, de pessoas que contraíram o vírus em viagem para Minas Gerais.
Segundo o boletim, oito em cada dez pessoas que foram infectadas pelo vírus (81% do total) não tinham sido vacinadas contra a doença. Dois casos ainda estão sob investigação.
Desde dezembro, 47 macacos tiveram confirmação para febre amarela no estado, sendo que 25 deles foram identificados na região de Ribeirão Preto e 18 na região de Campinas. Também houve casos confirmados nas regiões de Barretos e metropolitana de São Paulo.
Macacos não transmitem a febre amarela, mas são indicadores importantes sobre a presença do vírus circulando na região.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre que vive em zonas de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa.
Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
A doença pode ser prevenida por meio de vacina, que está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Agência Brasil