O Espírito Santo vai mais uma vez para a disputa do mundial da F1 In Schools. Dois times do Sesi ES se destacaram entre as três melhores escuderias do Brasil durante o Festival Sesi de Educação, que aconteceu em Brasília entre os dias 12 e 15 de março, e agora estão com o passaporte carimbado para a fase internacional do torneio.
A equipe Gear One, da unidade Sesi Civit, na Serra, conquistou o 2º lugar geral da categoria. Já a Hyoku, do Sesi Linhares, alcançou a 3ª posição. E não para por aí: esta escuderia também foi premiada com o título de melhor projeto de engenharia de carro do Brasil.
"Essas conquistas são a prova do talento, da dedicação e do trabalho em equipe que nossas escolas, estudantes e educadores têm demonstrado. Acreditamos profundamente no poder da educação e em iniciativas como o Festival de Robótica, que possibilitam o crescimento e o desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro", pontuou o presidente da Findes, Paulo Baraona.
Na F1 in Schools, o projeto educacional é organizado pela Fórmula 1 – a mesma que realiza as grandes corridas de carro nos autódromos mais famosos do mundo. O campeonato reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.
Ou seja, neste torneio não é só a velocidade que conta: é necessário utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de miniatura de um carro de F1. Além disso, os estudantes precisam pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios, estratégias em mídias sociais e desenvolverem um projeto social ou ambiental, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final.
"Nesses eventos, nossos alunos não apenas competem em um torneio nacional de Robótica, eles desenvolvem habilidades essenciais para a nova realidade do mercado. Ao enfrentarem desafios reais, projetarem os carros, programarem robôs e aplicarem conceitos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEAM), eles aprendem sobre inovação, resolução de problemas, trabalho em equipe e superação", destacou o superintendente do Sesi ES e diretor regional do Senai ES, Geferson Santos.
Ao participarem da etapa mundial dos torneios de robótica, os alunos ganham muito mais do que reconhecimento: eles têm a possibilidade de contato direto com olheiros de faculdades, de fazer conexões com pessoas do mundo inteiro e, principalmente, deixar sua marca na robótica brasileira.
"O Sesi é uma referência na Educação STEAM. E, para nós, esse momento de sairmos premiados do Festival Sesi de Educação, com nossos times classificados para competições internacionais, demonstra o quanto estamos comprometidos com esse modelo de educação extremamente contemporâneo", apontou o superintendente do Sesi ES.
Além de aplicar os conhecimentos técnicos para executar os desafios, estar em uma equipe de robótica oportuniza também o desenvolvimento de habilidades que o mercado de trabalho conhece, atualmente, como soft skills. Ou seja, autoconfiança, oratória impecável, planejamento, pensamento estratégico, entre outros.
Robótica
Os alunos do Sesi ES também foram destaque em outras categorias de Robótica. O Tech Dragons, do Sesi Cachoeiro, conquistou o 1º lugar em Inovação na modalidade First Tech Challenge (FTC), enquanto a equipe Heroes, do Sesi Laranjeiras, garantiu o 3º lugar em Projeto de Inovação na modalidade First LEGO League Challenge (FLLC).
No First Tech Challenge (FTC), as equipes são formadas por 3 a 15 estudantes a partir do 8º ano do Ensino Fundamental II até o Ensino Médio. Eles são desafiados a construir robôs maiores, de até 19kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks. Os competidores desenvolvem um portfólio de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos em uma arena.
Já na First LEGO League Challenge (FLLC), alunos de 9 a 15 anos formam equipes de 2 a 10 integrantes para construir robôs feitos de peças de Lego, que devem cumprir uma série de atividades e somar o máximo de pontos em 2 minutos e meio em três rounds. O time ainda é responsável por idealizar e criar um projeto de inovação, que é uma solução para um problema real dentro da temática da temporada, que, neste ano, foi "Oceanos".
Ao todo, o festival contou com a participação de 2,2 mil competidores que formaram mais de 270 equipes. Esses estudantes foram prestigiados por mais de 25 mil visitantes. A delegação do Espírito Santo contou com mais de 100 integrantes, sendo 11 equipes que disputaram as categorias do festival.
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